Em 15 de agosto de 1998, o jovem Victor Zacarias acolhia o chamado de Deus, dando o seu “sim” e os primeiros passos do que seria uma longa e fecunda caminhada. Hoje, mais de duas décadas depois, o Padre Victor Zacarias celebra, com júbilo, os seus 25 anos de Vida Consagrada.
Para comemorar a data, a Santa Missa foi celebrada na Igreja Nossa Senhora das Graças, em uma noite de muitas homenagens. O pároco recebeu um imenso carinho dos fiéis e de toda a comunidade.
Após a Celebração Eucarística houve um momento de partilha, no salão paroquial, com muita alegria, entrega de presentes, fotos e vídeos em homenagem ao padre Zacarias. Um deles do Padre Osvaldo de Oliveira, amigo, irmão de sacerdócio e de congregação, que também já esteve em nossa paróquia.
Durante a homília, Padre Victor Zacarias manifestou a sua gratidão por toda a fidelidade de Deus que, de forma generosa, segue atuando em sua vida. Segue a mensagem completa:
“Tenho motivos para agradecer a Deus. No ano de 1998, em 15 de agosto, ainda jovem, fazia os primeiros passos para me entregar ao Senhor. De lá para cá já passaram 25 anos. 25 anos de um caminho que não dependeu tanto de mim, porque encontrei tantos irmãos que me ajudaram a minha própria vocação e dizer ‘sim’ a este chamado. 25 anos de fidelidade de Deus. Como nos diz Paulo ‘aquele que chamou é fiel’. Ele é fiel. A consagração é um dom da parte de Deus. O chamado é um dom de Deus. Fui chamado para viver os conselhos evangélicos em uma comunidade religiosa e vocês, irmãos, também são chamados a viver na comunidade eclesial. Tudo é graça. E é o próprio Deus que participa a Sua santidade a nós. O ‘sim’ de Maria determinou também o meu sim. Um modelo de resposta daquilo que poderia ser também o meu caminho de entrega. Nem tudo foi fácil. Muitas das vezes a realidade é dura. Quantas vezes nós questionamos sobre se é esse caminho, mas, chegando aos 25 anos de consagração, posso dizer que Ele não errou em ter me chamado, não porque sou capaz, mas porque necessito da Sua misericórdia que, colocando em suas mãos, poderei ser um instrumento. Tenho motivos de agradecer porque já me deu a possiblidade de conhecer vários povos. Deixei muito pouco, quase nada, mas só sei que, por onde passei, se realizou a promessa de Jesus de nos dar muito mais do que deixamos junto à vida eterna”.
