“Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura”. (Is. 53,5)
A partir do silêncio, do jejum, da penitência e da oração, os fiéis católicos adentraram, a partir desta Sexta-Feira Santa, no mistério da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Contemplamos o amor de Deus, que nos deu o Seu Filho único.
A Celebração da Paixão aconteceu na Igreja Nossa Senhora das Graças, às 15h, reunindo uma grande número de paroquianos. As Funções da Sexta-Feira da Paixão são divididas em três partes: a leitura da Sagrada Escritura e a prece universal da Igreja; adoração da Santa Cruz e a Comunhão Eucarística, formando, juntas, o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor.
Este memorial não se define meramente em fazer lembrança dos fatos narrados. É, antes de tudo, tornar presente, de fato, tudo aquilo que Deus realizou. Imersos no tempo, nos encontramos com a graça de Deus.
Vivenciar a Paixão também não deve despertar um clima de luto, todavia, de profundo respeito e meditação. Ao se oferecer como Vítima Pascal, Cristo se torna vitorioso e nos traz a salvação, ressurgindo para a vida eterna.
“A Sexta-feira Santa não é um dia de luto, mas de contemplação amorosa do amor de Deus Pai, que se apresenta para purificar e renovar nossa vida no sangue derramado na cruz por Jesus. A primeira leitura é o quarto cântico do Servo do Senhor, desprezado e rejeitado pelos homens. Mas é, sobretudo na história da Paixão do Senhor, segundo o Evangelho de João, que emerge a glorificação de Cristo, a sua exaltação na cruz, o cumprimento da Hora em que a nova aliança é sancionada definitivamente por Deus no sangue do verdadeiro Cordeiro Pascal, Jesus Cristo”, pontuou o pároco, Padre Victor Zacarias PSDP.
